sábado, 23 de outubro de 2010

Avitaminose X Hipervitaminose

AVITAMINOSE:
   A avitaminose é causada pela carência de vitaminas. É capaz de gerar várias doenças, de acordo com a vitamina que falta ao indivíduo. Ela pode ocorrer não apenas pelo fato de a pessoa não se alimentar corretamente, mas também pelo fato de ela ter uma má absorção do intestino, que pode ser tanto localizada (como é nos casos em que há um déficit no ílio intestinal) quanto generalizada (como nos casos de alcoolismo e gastrite crônica).
   Existem muitas doenças que podem ser originadas pela carência de vitaminas. Uma delas é a xeroftalmia, que é causada pela ausência de vitamina A, e deixa os olhos do indivíduo secos. As doenças beribéri (tremedeiras), pelagra (rigidez e descamação da pele) e a anemia perniciosa (resistente ao tratamento com ferro) são causadas, respectivamente, pela carência das vitaminas B1, B3 e B12; o escorbuto é causado pela insuficiência de vitamina C; o raquitismo infantil é ocorrido pela escassez de vitamina D e assim por diante. Outras doenças como cegueira noturna e hemorragia também podem ser causadas pela falta de vitaminas no organismo.

HIPERVITAMINOSE:
   A hipervitaminose, ao contrário da avitaminose, é causada pelo excesso de vitaminas e é capaz de levar a um quadro de intoxicação. O indivíduo que ingerir grandes quantidades de vitaminas, dependendo de qual seja, pode contrair diversas doenças, como é o caso da hipervitaminose A, que é, como o próprio nome já indica, o excesso de vitamina A, e causa pele ressecada, áspera e descamativa, fissuras labiais, ceratose folicular, dores ósseas e nas articulações, cefaléia, tonturas, náuseas, queda dos cabelos, lesões no fígado e parada do crescimento. A hipervitaminose B, que é causada pelo excesso de vitamina B, causa reações alérgicas e alterações esplênicas quando há demasia de vitamina B12 e vasodilatação periférica, queda na freqüência respiratória e convulsões se houver demasia de vitamina B1; a hipervitaminose D, causada pelo excesso de vitamina D, pode causar graves danos aos ossos e uma certa fragilidade dos tecidos e dos rins, além de um grande aumento de cálcio no sangue, o qual é retirado dos ossos e levado para a corrente sanguínea.
    Já a vitamina K e a vitamina C não apresentam problemas em relação a sua ingestão. Estas não apresentam efeitos tóxicos e quando tomadas em excesso por indivíduos saudáveis, podem no máximo causar um forte efeito laxativo.




                                                                                            Por Carolina Ramos


   

domingo, 10 de outubro de 2010

O consumo de Vitaminas no Brasil

A culinária brasileira é muito rica, principalmente pelo fato de possuirmos solos férteis que produzem diversos tipos de alimentos para satisfazer o paladar do brasileiro. Porém, mesmo com tanta diversidade, a alimentação diária da população no Brasil contém pouquíssimos nutrientes.
    Estudos feitos com o intuito de averiguar a quantidade de alimentos essenciais para a saúde consumida pelos brasileiros comprovam a carência deles na alimentação diária. Segundo uma pesquisa realizada em todo o Brasil, por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e da Universidade de São Paulo (USP), há vitaminas importantíssimas para o organismo que são ingeridas em quantidade insuficiente por 99% da população.
    As principais vitaminas que estão faltando no prato brasileiro são: a vitamina A (50% em falta), C(80%), D, e K(81%) cujas ausências podem trazer sérias doenças, como câncer, diabete, osteoporose, doenças cardiovasculares, entre outras. Só para ter uma idéia do quão é alarmante esses números, a vitamina D, por exemplo, deve ser ingerida em 10 microgramas por dia, porém na maior parte do país, o consumo é, no máximo, de 1,9 microgramas.
    É importante ressaltar que 2420 pessoas de todas as regiões e classes do país, com mais de 40 anos, foram entrevistadas para a realização desta pesquisa, o que comprova que os dados estatísticos resultantes desse estudo não dependem do poder aquisitivo, mas apenas no hábito alimentar de cada um, e uma prova, é claro, de que é necessário optar por uma alimentação rica, principalmente em vitaminas, no cardápio do dia-a-dia.




                                                                                                Por Fabiana Lôbo 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Devemos consumir todos os alimentos influenciados pela mídia ou seguir o "padrão" de beleza?

A mídia, como veículo de informação, tem grande poder de influência na sociedade, nos fazendo tomar decisões desde qual tipo de alimento consumir, até a marca. Informações são passadas a todo mundo o tempo inteiro, o que gera controvérsias polêmicas acerca de o que comprar. Afinal, nós devemos consumir hamburguer, pizza, batata-frita a todo momento, ou seguir à risca o padrão de beleza imposto pela mídia?
Nem um, nem outro. Pessoas sábias nos dizem: deve-se comer de tudo. Estão certíssimas. Desde que em pequenas proporções, todo tipo de alimento é bem vindo em nosso organismo. Não podemos exagerar em nenhum tipo de alimento, com destaque aos ricos em lipídios, já que formam placas de gordura que, nos casos mais graves, podem levar à morte.
Por outro lado, em hipótese alguma, os jovens devem se espelhar na imagem passada de que corpos excessivamente magros é sinônimo de saúde. Um corpo saudável é aquele em que há equilíbro entre os diversos alimentos que são ingeridos e a quantidade de exercício físico praticada. Os adolescentes, em geral as mulheres, tendem a sempre ansiar pelo "modelo de corpo perfeito", que consiste em cada vez mais magro, às vezes até se inspirando naquela personagem da novela que é extremamente magra e acabou de conseguir uma chance como modelo, por exemplo. Isso é resultado de quê? Da  mídia, que através de desfiles, novelas, filmes, peças teatrais, entre outros, transmite essa ideia.
E os alimentos ricos em vitaminas? De que forma a mídia age em relação a esses compostos tão importantes, que não produzimos, ou seja, para adquiri-los temos que consumir alimentos que os contenham? Grande parte das vezes, o que se vê sendo propagado pela indústria são as rações alimentares, nada mais do que uma mistura de alimentos, quimicamente desenvolvidas, que parecem ser a solução para a carência de vitaminas. No entanto, muitas delas impedem a absorção de nutrientes quando misturadas Além disso, não são naturais, possuem substâncias químicas, fazendo, muitas vezes, com o que corpo não reaja bem.
Alguns ainda se perguntam: se não faz bem à sociedade, por que a mídia insiste nessas ideias? Estamos inseridos numa epóca em que a procura constante por lucro predomina, portanto é prevísivel que as empresas utilizem todas os instrumentos e artifícios para seduzir o público diante de um novo produto.
Uma conclusão se impõe: não devemos consumir tudo que vemos nas propagandas, devemos sempre ter uma postura madura diante dessas informações. Devemos ingerir alimentos variados a fim de obter todos as vitaminas necessárias ao bom funcionamento do organismo. Devemos nos alimentar bem, pois você é o que você come.


                                                                                       Por Ana Gabriela  

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Introdução às vitaminas

As vitaminas são substâncias reguladoras de origem orgânica muito importantes para a saúde, pelo fato de serem essenciais para as reações metabólicas celulares e necessárias para o crescimento normal. Elas devem fazer parte da nossa alimentação -através de frutas, verduras, legumes - no dia-a-dia(em quantidades adequadas), pois não são produzidas pelo nosso organismo.
Existem dois tipos de vitaminas: as lipossolúveis, solúveis em lipídios(gorduras), como as vitaminas A, D, E e K, e as hidrossolúveis, solúveis em água, como a vitamina C e as dos complexo B.
A carência de vitaminas na dieta produz doenças graves, as avitaminoses, como o raquitismo, a cegueira noturna, a pelagra, diversas alterações no processo de coagulação do sangue e a esterilidade.
Porém, assim como outras substâncias, não devem ser ingeridas em excesso, pois poderá causar uma doença denominada hipervitaminose, como por exemplo, os cálculos renais, hipercalcemia, anemia hemolítica, entre outras.
É importante ressaltar que o indivíduo que possui uma alimentação variada , tem uma probabilidade muito pequena de desenvolver uma deficiência desses nutrientes. Contudo, aqueles que seguem dietas muito restritivas podem não ingerir uma quantidade suficiente desses compostos orgânicos. Os humanos precisam de 13 vitaminas diferentes.